Psicopata Americano

Se eu pudesse comparar Patrick Bateman no momento com outra pessoa,a única cabível seria Dexter.Apesar de muita distância,principalmente de tempo,entre os dois personagens,eu poderia até chamá-los de irmãos.Eu nem queria falar da mente de Patrick Bateman,mas é inevitavel não tratar sobre ela,sem falar que ela é a coisa que difere Psicopata Americana de outros suspenses por aí.



Bateman(Christian Bale) é um bem-sucedido executivo de Nova York,que possui meio que uma vida dupla.De manhã ele é trabalha normalmente,e de noite,se transforma em um assassino.


Bateman não tem sentimentos.Ele diz no filme que se difere de outros seres humanos por só possuir duas emoções:cobiça e ira.Bateman é revoltado com o mundo,por isso faz o que faz.O filme mostra o que Bateman é,sem mostrar razões do que leva ele a matar pessoas.Ele é um monstro,que não tem piedade,mas que mesmo assim,seus atos o levão a loucura de si mesmo.Deixando pra trás a mente de Bateman,Psicopata Americano é o que é não só por lhe intrigar com o personagem,mais pela critica que o faz a sociedade americana.Se por um lado,a mente de Bateman é uma coisa fabulosa de se ver,o único defeito do filme é que os personagens secundários ficam fora da realidade,a palavra certo seria mal-desenvolvidos,mas isso pode ser uma maneira de alavancar mais a critica a sociedade como eu disse,que passou desperçebida por mim.Outro fato:Christian Bale.O cara já não basta ter feito 3 grandes filmes depois desse(Batman Begins,The Dark Knight,O Grande Truque)entrega uma das atuações mais insanas que já vi,como Bateman pediria.Psicopata Americano está mais para um drama que entra na mente de um personagem,assim como O Silêncio dos Inocentes fez,do que para um suspense.



"There are no more barriers to cross. All I have in common with the uncontrollable and the insane, the vicious and the evil, all the mayhem I have caused and my utter indifference toward it I have now surpassed. My pain is constant and sharp and I do not hope for a better world for anyone, in fact I want my pain to be inflicted on others. I want no one to escape, but even after admitting this there is no catharsis, my punishment continues to elude me and I gain no deeper knowledge of myself; no new knowledge can be extracted from my telling. This confession has meant nothing."

Nota:8,5